Sunday, September 26, 2010

A chegada em Montreal.

Antes de viajar, ainda no Brasil, eu pensava que ao ver a familia com quem eu iria morar, eu iria dar risadas diante da situacao, eu tinha uma imagem bem tranquila e engracada de como iria ser esse primeiro encontro.

Posso falar que ao descer do aviao fiquei um pouco nervoso. Nao sabia como a familia iria reagir no primeiro contato comigo, nao sabia como eu iria reagir ao primeiro contato com eles
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Apos pegar minhas malas e seguir em direcao ao portao de desembarque avistei uma moca(minha host sister), segurando uma plaquinha com a bandeira do Brasil e meu nome em cima da bandeira e ao lado dela um rapaz. Ao encontro deles comprimentei com um “Nice to meet you“ bem timido e tremulo a Max, minha “host sister“. Ao falar com o rapaz: “Nice to meet you“, recebi um “E ai beleza?“
Na hora tomei um susto, fiquei todo errado e perguntei: Voce e brasileiro? Entao ele respondeu que sim. Apos isso pegamos um onibus que circula dentro do aeroporto, na parte do estacionamento. Entramos no onibus e ai comecou o meu intercambio. Sentado ao lado um casal com um filho com deficiencia mental que passou o trajeto gritando e falando, chegou a ser engracado, mas dava pra ver a cara de preucupacao do pai para que o filho ficasse mais calmo, fomos conversando, ou tentando conversar ate chegar ao carro. Entramos no carro e entao fomos conversando ate chegar ao “KFC“, lanchonete que vende frango frito, tipico dos filmes americanos onde as pessoas pedem um balde de frango frito. Max entao fez o pedido e levamos o frango para casa. Comemos, conversamos um pouco e Max me mostrou toda a casa. O rapaz, que se chama Pedro, tinha um compromisso com os amigos e teve que ir embora, mas falou que ligava no outro dia.

Lillian, minha “host mother“ estava viajando e so chegaria em dois dias se nao me falha a memoria, e John meu “host father“ estava trabalhando e so chegaria mais tarde. Fui entao desfazer as malas, ao desfazer as malas lembrei que tinha trago presentes e entao chamei Max para poder entregar. Ao lembrar que seus pais, Lillian e John, nao estavam em casa preferi nao dar os presentes na hora, e falei pra ela se iria pensar se daria pra ela e ela guardava ou daria para o John. Apos um tempo fui atras dela e dei um saco de castanha de muitos outros que eu tinha trago pra ela e falei, esse e pra voce, os outros depois eu entrego. Ela agradeceu e saiu. Algum tempo depois eu a chamei e falei, ah, vou lhe dar os presentes para voce ir guardando logo. Entao ela subiu as escadas comigo para pegar as presentes. Ao mesmo tempo que eu tirava as castanhas-de-caju do saco ela ia se apavorando com a quantidade que eu tinha trago para dar de presente, era tanta castanha que eu nao consegui mais ver o rosto dela, pois estava coberto com sacos de castanha. Me ofereci entao para ajuda-la e fui com ela ate o andar de baixo para guardar os presentes.

Quando chegou a noite, John, chegou do trabalho e subiu para falar comigo. Chegou e agradeceu os presentes e conversou poucas coisas comigo, coisas que eu nao entendi muito bem.

Lillian so conheci alguns dias depois, e quando a conheci parecia uma mulher que acabara de ganhar um premio ou coisa parecida, ela veio toda animada feliz e sorridente falar comigo(alias, ela e assim todos os dias), entao fiquei super feliz com o acolhimento que eles tinham me dado e logo me adapitei a casa e aos seus costumes.

Tenho uma convivencia muito boa com eles e tenho certeza que ira continuar assim ate a minha volta.

Continuarei contando mais dos meus dias ao longo da semana.

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